OBJETIVO DO PROGRAMA
Criar um elemento facilitador para formar uma rede colaborativa entre empresas, seus colaboradores, com estudantes de cursos técnicos e universitários, proporcionando acesso ao conhecimento tácito acumulado nas organizações, garantindo uma preparação antecipada para o trabalho.
Justificativa do Programa
Apesar de iniciativas de aproximação, tanto do mundo do trabalho, como das instituições de ensino técnico e superior, o que prevalece em parte nas empresas, especialmente nas menores, é o foco nos negócios , e nas instituições de ensino, no aprendizado técnico e superior.Essa forma de agir de ambas organizações não estaria errada se, não estivesse dissociada, das reais necessidades desses dois mundos por falta dessa integração. Isso que afirmo, não é uma crítica, mas sim uma constatação, pois o que observamos, é muita competência acumulada dos dois lados, e pouca sinergia.
É reconhecido, que essas instituições se esforçam para garantir uma maior interação, mas ela só acontece quase sempre, entre executivos ligados ás áreas de capacitação e treinamento das empresas, com executivos das instituições de ensino, onde também pela complexidade de ter cursos e grades curriculares aprovados pelos órgãos governamentais de ensino, alguns temas de interesse comum, e quase sempre tácitos, não são explorados, diminuindo essa interação entre o mundo do trabalho e os interessados.
É comum dizer, que as organizações são verdadeiras Torres de Babel, mal comparando, onde o novo funcionário, para encontrar o seu caminho, tem de desafiar o “status quo”, e quase sempre acaba batendo na porta errada, onde apesar de ser bem atendido, não encontra solução para seus problemas. Sabemos que existem empresas que se esforçam para diminuir esse gap através de programas internos para trainee, e programas de integração de recém contratados.O Facelera pretende ser esse canal de acesso ao conhecimento corporativo, criando essa ponte, para socializar o conhecimento mostrando a trilha ao inves do trilho.
Meu depoimento
Nesses meus 51 anos de indústria química, passando pela Petrobras, Oxiteno, Abiquim e agora no COFIP ABC, tenho autoridade para falar sobre a educação pelo trabalho, que foi um dos pilares da minha formação profissional, onde fui buscar em Mentores que eu escolhi, as melhores práticas e o conhecimento tácito necessário para realizar melhor o meu trabalho.
Quando essa relação não é pactuada, o Mentor pode sentir-se incomodado com essa intrusão, e o “aluno” tem de insistir na relação, se de fato quiser aprender um pouco mais. Nas organizações, algumas vez essa relação também não é facilitada, quando o “chefe” tem medo de perder sua posição para um subordinado muito interessado.
É nessa relação pactuada que está a força do Facelera!
